Marcos Albuquerque
— Chegou o grande dia em meu amigo — digo puxando o Luís para um abraço de irmão. O homem é todo sorrisos e nervosismo também. — Estou muito feliz por você cara. Você merece.
— Obrigado! — Ele agradece olhando para o relógio pela enésima vez. O seu semblante preocupado e o olhar está constantemente na porta de entrada da igreja.
— Por que ela não chega nunca? — resmunga nervoso.
— Calma, Luís Renato, noiva é assim mesmo. Elas se atrasam. — Sua mãe diz amorosa.
— Mas tanto assim? — Ele pega o celular e se afasta para ligar e eu reviro os olhos para sua impaciência. Cacete, nunca vi um homem tão apressado para se casar como esse!! Estamos na igreja a exatamente vinte minutos e Luís parece que quer furar o piso de tanto andar de um lado para o outro do altar, porque ele não para um minuto de tão nervoso que está.
Deixo-o no altar e vou para perto de Cassandra que é meu par como padrinhos do noivo. Simone, a organizadora do casamento vai colocando os pares nas posições