— Fique com ele o tempo que precisar, Mônica. Não precisa ir trabalhar essa semana.
— Obrigada, doutora Gisele!
— Não precisa agradecer, querida. Sabe o quanto gostamos de você. Me ligue se precisar de alguma coisa querida, o que for, a qualquer hora do dia ou da noite. — Se prontifica. Solto um suspiro baixo.
— Certo, mais uma vez obrigada! — A ligação termina e eu caminho pelo corredor até chegar à porta do seu quarto. Começo a pensar o que seria de mim se Gisele não tivesse aparecido em minha vida? Ela é uma excelente patroa. É compreensiva, humana, uma pessoa de bom coração. Passo os próximos dias acompanhando o meu pai no hospital e para a minha tranquilidade, ele teve uma melhora significativa, o que não quer dizer que não precise de cuidados redobrados, e só quando voltamos para casa fico sabendo do sequestro da Ana e mais uma vez fico sem chão. Meu Deus! A minha vida está uma loucura!
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Algumas semanas...
Não tive como acompanhar o desenrolar do resgate da minha amiga, po