Catarina Conti
Alguns minutos depois, que mais pareceram uma eternidade, ele resolveu quebrar o silêncio.
M: Desculpa. Aa… a Amélia. Ela me disse que você estava precisando de ajuda e ela não estava conseguindo vir.
Eu olho para ele confusa, pois eu não estava precisando de ajuda. Eu acho que esse, foi mais um dos planos da Amélia e da vovó para nos juntar.
M: Eu posso te ajudar?
Eu mudo a direção do meu olhar, estava pensando em como dispensá-lo, mas ele foi mais rápido e veio se aproximando de mim.
A medida que ele se aproximava de mim, eu sentia a minha respiração ainda mais irregular. O seu perfume invadia as minhas narinas e eu ficava ainda mais sem reação.
Ele pegou o colar que estava dentro da caixinha e deu a volta em mim, ficando nas minhas costas. O Mateo se aproximou mais de mim, eu senti o seu corpo bem próximo do meu e comecei a sentir as minhas pernas fraquejar.
M: Você me permite colocar, Catarina?
Eu engulo seco ao ouvir a sua voz bem próxima do meu ouvido,