Na sua mente, César estava a tentar encontrar as palavras certas para dizer em resposta às revelações da sua mulher. Nunca tinha imaginado que tal coisa lhe pudesse ter acontecido. Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, César falou. Sua voz era firme, cheia de tristeza.
—Sofia— disse ele, —você não é um monstro. Você é uma vítima em tudo isso, assim como nós. E mesmo que não tenha podido evitar o que aconteceu com meu pai, isso não a torna igual à sua mãe.
César se sentou ao lado de Sofia na cama, seu corpo pesado com o peso das revelações. A traição, aquela pílula amarga que ele havia engolido várias vezes, parecia ser o seu destino. Todos ao s