Acabo rindo das suas palavras.
— Marina, não é bem assim… — tento me defender, mas eu não sei como, no fundo a Marina tem razão, eu deveria ter conversado com o Samuel, independente dos nossos problemas, o filho é dele também e ele merece saber e participar. — Eu sei que eu tenho que ir lá falar com ele, mas eu não sou tão corajosa assim, Marina, eu não quero ouvir as coisas que eu sei que a mãe dele vai me falar.
— Amiga, você não precisa ouvir nada da mãe dele, mesmo que ela seja a mãe da Sara e sofreu assim como a filha e toda a família, sua dívida já foi paga e a própria Sara já fechou esse ciclo — arrasta a cadeira para perto de mim, abraçando-me — É hora de ser feliz, Jules.
— Eu não quero me iludir mais. Eu vou fechar esse ciclo, Marina e de uma vez por todas, não vou voltar atrás no meu pedido de divórcio, mas também não vou e nem posso impedir o contato do Samuel com o filho.
— Você está dizendo que…
— Que o nosso relacionamento será apenas como pais do bebê, eu não vou vo