— Fala! Agora eu fiquei curiosa, o que aconteceu para você ficar com essa cara aí! E não adianta mentir, eu conheço bem você e vi sua mudança. — Digo quando ele fica calado.
— Não foi nada.
— Ah, Edu, pra cima de mim! Pode falar o que houve, nós somos amigos ou não? — Puxo-o e nos sentamos no sofá que tem no canto do escritório. — Vocês se encontraram e ela não te recebeu bem?
— Jules, eu até tentei me encontrar com ela, mas aparentemente ela está me evitando — diz cabisbaixo.
— Por que você acha isso?
— Eu fui vê-la no apartamento que ela tá ficando, lá onde você mora…
— Morava! — Corrijo.
— Morava?— ergue as sobrancelhas, demonstrando claramente que não acredita muito nisso, pelo menos, não que isso seja definitivo.
— Então, continue.
— Bom, eu fui lá e a funcionária disse que ela não estava, mas eu sei que estava, ela só não quis me receber. Depois eu a vi de longe no restaurante, ela estava com aquela Verônica que agora está trabalhando na sua Construtora— torci a cara assi