12. Doze
Raphael pensou por um momento que era um desperdício matar uma mulher tão bonita, mas eram os ossos do ofício e ele apertou o gatilho da sniper sem hesitações, quando a ordem do capitão Carter soou no comunicador em seu ouvido.
Aguardou o trajeto da bala acertar o alvo, de onde estava posicionado demoraria menos de dez segundos.
Ele contou, costumava fazer isso para ter a satisfação de provar que estava certo. Quando a bala rompeu o vidro do restaurante, sua contagem estava em sete, três miseros segundos para a bala acertar o alvo e Raphael viu através da mira amplificada a mesa ser virada e o seu alvo ser derrubado no chão, mas não pelo seu tiro.
Ele xingou, perdera seu recorde ao errar a bala. A rapidez do movimento que o homem sentado em frente ao alvo fez lembrou a Raphael de quando atirou em número dezenove, o espécime fugitivo que deveriam capturar, ele precisou prever o movimento para acerta-lo. Era rápido como um leopardo.
"Capitão Carter, o alvo não foi atingido. Irei me repo