Clair tentou se concentrar no trabalho, mas a ansiedade a consumia. Cada minuto parecia uma eternidade. Ela digitava alguns relatórios, organizava a agenda de Cedrick, mas sua mente estava longe dali.
Cedrick percebeu seu comportamento estranho.
— Você está bem, Clair? — Ele perguntou, encostado na porta de sua sala.
Ela forçou um sorriso e assentiu.
— Sim, senhor Lorenzze, só uma noite difícil.
Ele arqueou a sobrancelha, claramente não convencido, mas não insistiu.
O tempo passou lentamente até que, perto do horário do almoço, o celular de Clair vibrou. Era uma mensagem de Denise:
“Filha, pode vir para casa? Peguei o resultado.”
O coração de Clair disparou. Ela respirou fundo e levantou-se.
— Senhor Lorenzze, preciso sair por uma hora, é algo pessoal — informou, tentando manter a voz firme.
Cedrick apenas assentiu, mas seus olhos a seguiram com atenção enquanto ela saía apressada da empresa.
Assim que chegou em casa, encontrou Denise sentada à mesa com o envelope do exame nas mãos.
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