Clair é uma menina doce que acaba de terminar a faculdade de administração e vai em busca de um emprego. Ela consegue em uma renomeada indústria farmacêutica. Só não contava que seu chefe, o arrogante e incrivelmente lindo e sedutor Cedrick Lorenzze pegaria tanto no seu pé! Será que Clair vai suportar? Será que Cedrick vai ceder? Vamos descobrir juntos!
Ler maisClair nunca teve uma vida fácil. Desde que perdeu os pais, viveu com sua tia Denise e trabalhou duro como garçonete para pagar seus estudos. A formatura em Administração foi uma conquista suada, e conseguir um emprego na renomada indústria farmacêutica Lorenzze parecia um sonho se tornando realidade. Ela começaria como assistente pessoal do CEO, mas ainda não sabia que seu chefe era um homem tão implacável quanto irresistível.
Na manhã do primeiro dia, Clair vestiu seu melhor conjunto social – simples, mas elegante – e entrou no imponente edifício da empresa. O coração batia acelerado. Ser assistente do CEO era uma grande responsabilidade, e ela estava determinada a dar o seu melhor. Quando a secretária a conduziu até a sala de Cedrick Lorenzze, ela respirou fundo antes de entrar. Mas nada a preparou para o homem que a aguardava. Ele estava de pé, de costas, observando a cidade pela enorme janela de vidro. Alto, de ombros largos, um terno impecável moldando seu corpo atlético. Quando ele se virou para encará-la, Clair prendeu a respiração. Cedrick Lorenzze era lindo de uma forma quase intimidadora. Traços fortes, olhar azul penetrante e uma expressão de puro desdém. Seu olhar analisou Clair dos pés à cabeça, sem qualquer traço de simpatia. — Você é a nova assistente? — sua voz era grave e controlada. — Sim, senhor — ela respondeu com firmeza, mesmo sentindo o impacto daquela presença. Ele ergueu uma sobrancelha, parecendo medir sua coragem. — Espero que seja competente. Eu exijo perfeição e não tenho paciência para erros. A frieza em seu tom fez um arrepio percorrer a espinha de Clair, mas ela ergueu o queixo, decidida a não se deixar intimidar. — Não sou de cometer erros, senhor Lorenzze. Por um breve instante, algo brilhou nos olhos de Cedrick – surpresa ou diversão? Mas logo desapareceu, substituído por sua máscara de indiferença. — Veremos — ele disse, voltando-se para sua mesa. — Agora sente-se. Temos muito trabalho a fazer. O que Clair ainda não sabia era que aquele homem difícil e arrogante iria virar sua vida de cabeça para baixo. E que, por trás da frieza, Cedrick Lorenzze escondia segredos capazes de incendiar qualquer coração. Clair estava concentrada em sua mesa, analisando documentos, quando Cedrick apareceu repentinamente, informando que ela deveria acompanhá-lo em uma reunião dentro de dois minutos. Surpresa com a urgência, ela rapidamente pegou um bloco de notas e uma caneta, seguindo-o pelos corredores da empresa. Ao entrar na sala de reuniões, Clair percebeu que vários executivos já estavam presentes, aguardando o início. Cedrick indicou um assento ao lado dele, e ela se acomodou, tentando disfarçar o nervosismo. Durante a reunião, diversos tópicos complexos foram discutidos, desde estratégias de mercado até análises financeiras detalhadas. Clair esforçou-se para acompanhar, tomando notas diligentemente e observando as interações entre os participantes. Em determinado momento, Cedrick voltou-se para ela e perguntou: — Clair, qual é a sua opinião sobre a proposta apresentada? Pegando-a de surpresa, todos os olhares se voltaram para ela. Respirando fundo, Clair organizou rapidamente seus pensamentos e respondeu: — Embora a proposta apresente pontos positivos, acredito que seria prudente realizar uma análise de viabilidade mais detalhada para identificar possíveis riscos e garantir que estamos alinhados com os objetivos estratégicos da empresa. Houve um breve silêncio na sala, seguido por acenos de concordância dos executivos. Cedrick manteve o olhar fixo nela por um instante, antes de afirmar: — Concordo. Vamos proceder dessa forma. Após a reunião, enquanto os participantes se dispersavam, Cedrick aproximou-se de Clair. — Você se saiu bem. Continue assim. Clair sentiu um misto de alívio e satisfação. Aquele breve elogio significava muito, especialmente vindo de alguém como Cedrick. Ela estava determinada a provar seu valor e mostrar que merecia estar ali, ao lado dele, enfrentando os desafios da empresa.No dia seguinte, Clair e Matteo receberam alta do hospital. Cedrick, que havia permanecido ao lado dela durante todo o processo, estava radiante com a chegada do pequeno, e agora estava ansioso para levar sua família para casa.Clair, ainda um pouco frágil após o parto, sorria enquanto segurava Matteo nos braços, com o olhar carinhoso e protetor que ele já começava a reconhecer. Ela olhou para Cedrick e, com um sorriso suave, disse:— Eu nunca imaginei que ser mãe seria tão mágico, Cedrick. Ele é tão perfeito…Cedrick a observou com ternura, e com a voz suave, respondeu:— Você é incrível, Clair. Está fazendo isso ser ainda mais perfeito.Eles saíram do hospital juntos, Cedrick com Matteo nos braços enquanto Clair caminhava ao seu lado, sentindo-se mais forte a cada passo. Quando chegaram ao carro, o motorista os aguardava, e tudo estava preparado para o retorno à casa deles.A viagem para casa foi tranquila. A pequena família estava empacotada no banco de trás do carro, com o silênci
Denise e Vaiola estavam completamente imersas nos preparativos da recepção. Embora Clair e Cedrick tenham concordado em algo simples, as duas não deixariam que o casamento passasse despercebido.— Nada de exageros, apenas um toque de sofisticação e aconchego. — Vaiola comentou, analisando um catálogo de arranjos florais.— Exatamente! Algo que combine com a Clair. Ela nunca gostou de muita ostentação. — Denise concordou, enquanto anotava ideias em um caderno.Clair, sentada no sofá da cobertura, observava as duas animadas, sem ter muito espaço para opinar.— Vocês perceberam que a noiva está aqui, certo? — Ela disse, cruzando os braços com um sorriso divertido.Denise piscou para ela.— Sim, mas sabemos que você vai concordar com tudo. Confiamos no seu bom gosto.Cedrick entrou na sala naquele momento, terminando uma ligação, e arqueou a sobrancelha ao ver sua mãe e Denise empolgadas.— Isso parece perigoso. Já estão planejando algo grandioso?— Nada disso. Algo simples e elegante. —
Cedrick avisou que Clair tinha uma consulta hoje pela manhã, com um obstetra que ele mesmo tinha marcado. Clair suspirou, sabendo que não adiantaria discutir. Cedrick era insistente, e, no fundo, ela sabia que ele só queria garantir que tudo estava bem com o bebê.— Você já marcou a consulta sem nem me perguntar? — ela cruzou os braços, olhando para ele.— Se eu perguntasse, você teria aceitado? — Cedrick arqueou a sobrancelha. — Prefiro garantir que você e nosso filho estejam bem.Tia Denise riu baixinho, achando graça na dinâmica dos dois.— Ele tem um ponto, Clair. Vá se arrumar, minha filha.Clair revirou os olhos, mas não conseguiu conter um sorriso discreto. Cedrick sempre tinha um jeito autoritário, mas, de alguma forma, aquilo a fazia sentir-se protegida.Pouco depois, já vestida com um vestido confortável, Clair desceu e encontrou Cedrick a esperando na sala. Sem dizer nada, ele segurou sua mão e a guiou até o carro.O caminho até a clínica foi silencioso, mas um silêncio co
Quando Clair recebeu alta e foi levada para casa por Cedrick, tia Denise estava ao lado dela, como sempre, oferecendo o apoio necessário. Apesar do dia difícil e das incertezas que rondavam Clair, Denise era seu alicerce. Cedrick, por sua vez, parecia estar mais atento do que nunca, suas atitudes carregadas de uma preocupação visível.— Clair, você precisa descansar, — Cedrick disse com um tom sério, ao entrar na sala e ver Clair se ajeitando no sofá. — Farei tudo o que for preciso para garantir que você tenha o melhor cuidado.Tia Denise concordava com ele, já organizando o ambiente para garantir que Clair tivesse um espaço confortável para se recuperar. Ela sempre confiou no julgamento de Cedrick, especialmente em questões de trabalho e organização, mas agora ela também se via dividida, tentando equilibrar o lado protetor da mãe com a responsabilidade profissional de Cedrick.— Ela precisa de calma, Cedrick. — Denise falou suavemente enquanto ajeitava um cobertor sobre Clair. — Mas
Denise preocupada com a demora de Clair, resolveu ligar para a sobrinha, porém quem atendeu foi Cedrick.Ela ficou surpresa ao ouvir a voz do chefe de Clair do outro lado da linha.— senhor Cedrick? O que você está fazendo com o telefone da Clair? Cadê minha sobrinha? — sua voz denunciava a preocupação.Cedrick respirou fundo antes de responder.— Dona Denise, Clair desmaiou no corredor da empresa. Estou levando ela ao hospital agora.Do outro lado da linha, o silêncio de Denise foi cortado por um suspiro pesado.— Eu vou para lá agora! Em qual hospital vocês estão indo?— Estou levando para o melhor hospital da cidade. Assim que chegarmos, mando a localização. Não se preocupe, estou cuidando dela.— Só me avise assim que chegarem — disse Denise, tentando manter a calma.Cedrick desligou e apertou o volante com força. Algo dentro dele dizia que esse desmaio era mais do que apenas cansaço. E ele precisava saber a verdade.Cedrick caminhava de um lado para o outro na sala de espera, im
Clair tentou se concentrar no trabalho, mas a ansiedade a consumia. Cada minuto parecia uma eternidade. Ela digitava alguns relatórios, organizava a agenda de Cedrick, mas sua mente estava longe dali.Cedrick percebeu seu comportamento estranho.— Você está bem, Clair? — Ele perguntou, encostado na porta de sua sala.Ela forçou um sorriso e assentiu.— Sim, senhor Lorenzze, só uma noite difícil.Ele arqueou a sobrancelha, claramente não convencido, mas não insistiu.O tempo passou lentamente até que, perto do horário do almoço, o celular de Clair vibrou. Era uma mensagem de Denise:“Filha, pode vir para casa? Peguei o resultado.”O coração de Clair disparou. Ela respirou fundo e levantou-se.— Senhor Lorenzze, preciso sair por uma hora, é algo pessoal — informou, tentando manter a voz firme.Cedrick apenas assentiu, mas seus olhos a seguiram com atenção enquanto ela saía apressada da empresa.Assim que chegou em casa, encontrou Denise sentada à mesa com o envelope do exame nas mãos.—
Último capítulo