O sol está se pondo, pintando o céu com tons de laranja e rosa, enquanto estamos sentados no jardim da casa do John. Ele segura a minha mão e me olha com um sorriso que me faz sentir um pouco tímida. Sim, agora estou envergonhada e sem jeito, desejando que a minha mãe não demore tanto para voltar.

— Eu amei o dia de hoje! — digo, tentando transmitir o quanto isso significou para mim.

— Eu também! — responde ele, e há um brilho sincero em seus olhos. — Você é muito fofa e especial para mim!

Sorrio, sentindo meu rosto queimar. É como se minha eu interior estivesse se escondendo debaixo das cobertas, morrendo de vergonha.

O som da buzina do carro da minha mãe nos desperta da nossa bolha de felicidade. Levanto junto com ele, e juntos olhamos para o carro parado na frente, aguardando nossa chegada. Agora, com seu “Mother Family” arrumado, é um alívio para a mamãe.

— Tchau, John! — falo, sem saber exatamente como agir. A tensão do momento é palpável, e meu coração dispara.

Ele me pega de sur