Transando com inimigo
Susy ainda sentia os dedos dele em seu pescoço. O calor da pele de Tony queimava como ferro em brasa. Ele a observava com olhos intensos, olhos que haviam mudado, olhos de fera.
Ela recuou quando ele se aproximou de novo.
“ Não... “ Murmurou, a voz falha, enquanto usava os braços contra o corpo. “ Me deixa. Você tá doente, Tony. Isso tudo é doentio.”
Tony caminhou lentamente até ela, o peito nu subindo e descendo, controlado. Seus olhos não a deixavam escapar nem por um segundo.
“Você não entende... “ Disse, a voz rouca. “ Preciso de você. Preciso do nosso filho. E você... você precisa de mim, mesmo que finja que não.”
“ Está errado “sussurrou ela, mas sua voz perdeu força. As mãos trêmulas ainda seguravam o tecido sobre os ombros, tentando proteger o corpo, como se aquilo fosse possível diante do que ele era.
Tony parou à sua frente. Estendeu a mão e segurou o queixo dela com firmeza, mas sem brutalidade.
“ Olha para mim“ ordenou, a voz mais baixa agora. Quase