Sabine entrou em casa com um sorriso discreto nos lábios, ainda balançada pelo que acabara de viver. O corpo parecia pulsar com a lembrança do toque de Peter, e por mais que tentasse disfarçar, cada pensamento a fazia querer vê-lo de novo.
“ Onde você esteve?” perguntou Andrey, a voz séria, os olhos fixos nela. Pela primeira vez, Sabine mentiu, e sentiu um friozinho de adrenalina percorrer-lhe a espinha.
“Passei na delegacia” disse, tentando soar casual.
Andrey arqueou uma sobrancelha, lembrando-se do delegado que estivera lá com “aquela maldita”. Um sorriso cínico surgiu nos lábios dele:
“ Esqueci que aquele idiota de delegado teve aqui com ela?” comentou, aproximando-se de Sabine. “ Estive na delegacia, e ordenei que mentissem. Logo mais Elvira será acusada, e o delegado estará do nosso lado.”
Sabine se encolheu um pouco, o coração acelerando. Um sorrisinho travesso se formou, mas ela tentou disfarçar.
“Isso é ótimo, precisava ver aqueles idiotas tremendo, suas carnes ficaram mais s