Maria Eduarda
Assim que chegamos à minha casa, meu pai apareceu à porta.
— Venha, te ajudo. — Caleb me encarou e já fazia um bico.
— Josh, não precisa.
— Tem certeza?
— Sim. — Sorri docemente para ele, que me retribuiu.
— Então, eu te ajudo — disse meu vizinho.
— Não precisa — insisti.
— Pare de ser reclamona, venha cá — Caleb ordenou.
— Eu já disse que não quero a sua ajuda, já estou cheia de vocês dois. — Sem querer, cuspi as palavras.
— Como você está se sentindo? — meu pai perguntou, assim que se aproximou do carro.
— Minha cabeça parece que vai explodir, pode me levar para o meu quarto?
— Ainda não comemos o bolo. — Minha mãe surgiu do nada.
— Não estou com ânimo, podem comer sem mim. — Ela me olhou com um pouco de pena. — Pai, por favor? — Choraminguei.
— Venha cá. — Meu pai me pegou no colo, teve uma certa dificuldade, mas conseguiu me carregar, pelo menos, até o sofá da sala.
— Quer ajuda? — Josh perguntou.
— Não precisa, posso ficar aqui. — Não queria que ele e o Caleb contin