Maria Eduarda
Acordei com a claridade que vinha da janela e senti minha cabeça muito pesada. Inspirei, inalando um cheiro que não era meu, mas sabia muito bem de quem era.
— Droga! — murmurei para mim mesma quando as cenas da noite passada começaram a passar pela minha mente como flashbacks.
Definitivamente, estava na cama do Caleb. Me sentei e percebi que estava usando uma camiseta enorme.
— Droga! — Me repreendi mais uma vez.
Será que tínhamos transado? Mas ele disse que não iria tocar em mim. E se transamos e eu agi feito uma idiota? Ergui a camiseta e vi que ainda estava usando a mesma calcinha de ontem.
Fiqui feliz e triste ao mesmo tempo.
— Com licença. — Caleb entrou no quarto com uma bandeja. — Como está a sua cabeça?
— Latejando — confessei.
— Trouxe algumas aspirinas, um sanduíche natural e um belo suco de laranja. — Ele se sentou na beirada da cama e colocou a bandeja no meu colo.
— Meu Deus, tenho que avisar à minha mãe, ela vai me matar — falei, enquanto tomava uma asp