(Ponto de Vista de Alessio)
Luca saiu para cumprir minhas ordens.
Eu me servi de um copo de uísque, mas a mão que segurava o copo não parava de tremer. Antes que eu pudesse beber, a porta se abriu novamente. Minha mãe entrou, vestindo um blazer preto, com suas joias a brilhar.
— Você está vendo agora? — Ela disse, com a voz cortante. — Nem mesmo a criança era sua. Aquela vadia nos enganou a todos. Eu amava aquela criança, Alessio. Mas ela não era do sangue Greco. Como ela se atreve a fazer de nós uns idiotas!
Eu deveria ter notado o brilho estranho em seus olhos, o lampejo de satisfação maquiavélica, mas eu estava muito consumido pela raiva.
— Mãe. — Eu grunhi. — Eu tenho que lidar com os arranjos que o Vovô deixou. O advogado virá ler o testamento hoje.
Ela assentiu. — A família estará lá, junto com nossos aliados e investidores mais importantes. Isso é sobre o futuro do império Greco.
Horas depois, sentei-me na ponta da mesa na sala de conferências da família. A sala estava lo