69. Questões de segurança
Como uma maldita covarde, Emanuele parou de andar imediatamente. Em pânico, a garota começou a olhar para os lados e para trás, pensando se valia a pena sair correndo ou se esconder.
Porque aqueles policiais estavam conversando justamente com Alexandra? O próprio delegado avisou que, até que a questão das impressões digitais fossem resolvidas, ela não tinha com o que se preocupar.
Será que o detestável do Crimson havia mudado de ideia e dado a ordem para prendê-la de forma preventiva? Aquilo só podia ser um pesadelo terrível.
Emanuele apalpa o nariz quebrado, que a essa altura já deveria estar bem. Engolindo em seco, ela chega à conclusão que fugir é inútil. Uma hora eles a achariam, e na verdade seria pior se ela resistisse, não é? A moça tinha certeza que isso poderia adicionar alguns anos a mais de reclusão na pena.
A passos lentos de como quem caminha para a própria morte, Emanuele vai diretamente até os policiais. Alexandra arregala os olhos de susto ao ver a garota.
"Emanuele, o