LIVRO GRANDE PORQUE LIVRO 1 E LIVRO 2 ESTÁ SENDO POSTADO AQUI! O Bilionário Logan Oconnor que ama trabalho tira uns dias de férias com seus amigos, ele não esperava conhecer Alana Peterson, um amor proibido acaba nascendo. A família Oconnor e a família Peterson são inimigas, Logan ao saber que Alana é uma Peterson decidi usá-la para atingir sua família, mas as coisas não sai como o esperado já que ele acaba se apaixonando por Alana. Uma peça fundamental para esse relacionamento é nossa pequena Valentina, filha de Logan, que fica apaixonada pela sua madrasta. Resta saber se esse amor é forte para superar as brigas entre das famílias.
Ler maisRaven
Caminhei pelos corredores dessa mansão enorme.
Minhas mãos tremiam e suavam de nervosismo.
Meu corpo ainda estava coberto de feridas, principalmente as do abdômen, que quase tiraram minha vida.
Eu estava a caminho de ver meu salvador, o homem a quem devo estar viva hoje. Mas, acima de tudo, o único homem que pode me dar vingança e redenção.
Fui conduzida até uma sala enorme e, no final, quase como se estivesse num trono, o vi sentado, revisando alguns papéis sobre uma mesa gigantesca.
Só de estar na presença dele eu já me sentia intimidada. Ele é um Alfa puro. Mas eu... eu também não sou qualquer coisa, não mais. Então, busquei coragem dentro de mim e caminhei até o Alfa Walker.
— Disseram que você pediu uma audiência comigo, que era algo muito importante — ele disse com aquela voz profunda, sem nem levantar os olhos do que estava lendo.
— Eu tenho uma proposta pra te fazer — soltei depois de engolir em seco, e minha loba me dava forças, mesmo que a pressão do Alfa a mantivesse submissa.
— Que proposta você acha que pode me fazer que realmente me interesse? — ele finalmente levantou os olhos e me olhou com aqueles olhos azuis, frios e indiferentes, que pareciam congelar até a alma.
— O trono do Rei Alfa. É isso que eu posso te dar — respondi, e agora sim, eu tinha a atenção dele.
Por um segundo achei que ele fosse rir na minha cara, mas não. Ele apenas continuou me encarando, fazendo minhas pernas começarem a ceder.
Mas eu não vou mostrar fraqueza. Nunca mais.
— Isso é conversa grande pra uma lobinha escrava que quase morreu dias atrás. Você acha que eu tenho tempo pra perder com piadas? — a temperatura na sala começou a cair.
— Eu não tô brincando, Alfa Walker. Eu, Raven Centuria, sou descendente do Clã Centuria, Doma-Lobos de Fogo, e posso provar isso.
— Meu poder pode te levar até o trono que você tanto deseja.
Fez-se um silêncio na sala, e ele continuava me encarando, como se quisesse despir minha alma.
Mesmo com a vontade de baixar a cabeça, aguentei a intensidade e a dominação dele o máximo que pude.
Devolvi o olhar com toda a segurança que consegui mostrar, porque eu não estava mentindo.
— Digamos que eu acredite. Que você seja descendente de um Clã que eu só ouvi falar em lenda.
— Suponhamos que as provas me convençam e que você realmente me leve ao trono com seu poder... o que você quer em troca?
— Quero vingança. Quero proteção da sua matilha e poder, enquanto restauro o meu. Não quero mais ser pisada por ninguém — respondi sem hesitar nem por um segundo.
— Se você é descendente das Centurias, então já deveria ser poderosa. Mas, sinceramente, você mal consegue manter a própria vida. Isso me faz pensar de novo que está brincando comigo. E espero, por seu bem, que não seja o caso.
— Meu poder ainda não foi restaurado por completo. Ficou selado por muito tempo. Existem coisas que preciso fazer pra fortalecê-lo. Eu estaria muito vulnerável no início, como estou agora. E é por isso que preciso da sua ajuda — confessei, mordendo o lábio inferior, nervosa, porque o que vinha a seguir era a parte mais crítica.
Negociar com esse Alfa imponente não é pra quem tem problema no coração.
Vi ele olhar pra minha boca com aqueles olhos azuis frios e cortantes, e apertei ainda mais minhas mãos ao lado do corpo, rezando pra que ele não me expulsasse da matilha quando eu dissesse o que vinha a seguir.
— Então, pequena Raven... por que não para de rodeios e me diz logo o que realmente quer de mim? — a voz rouca dele ecoou, e por um segundo eu jurei que ele podia ler meus pensamentos.
— Eu... eu quero que me aceite como sua Luna — disse, e por um instante, percebi surpresa na expressão que sempre parecia congelada.
— Isso é impossível. Esse cargo é só da minha companheira destinada, quando eu encontrá-la — ele respondeu depois de alguns segundos.
— Eu não quero pra sempre. Seria só provisório. Eu preciso de algumas coisas... pra acelerar meu poder... coisas que só um Alfa poderoso pode me dar... — gaguejei um pouco, com o rosto queimando de vergonha. Eu devia estar vermelha como um tomate.
— Quando todos tivermos o que queremos, eu vou embora. Vou partir sem olhar pra trás. Nunca vou ser um peso na sua vida e renunciarei à posição de Luna falsa — prometi logo em seguida.
— Se sua companheira aparecer antes, eu também vou renunciar. Vou achar outro jeito de alcançar meus objetivos. Jamais vou ocupar um lugar à força, que sei que não me pertence.
— Seria apenas um acordo entre nós dois. Uma farsa. Nada mais que isso. Sem sentimentos envolvidos.
— Ninguém precisa saber que estamos nos usando — continuei prometendo, cada vez mais nervosa, porque ele tinha se levantado e estava vindo na minha direção.
O corpo imponente dele, com quase dois metros de altura, praticamente me cobria inteira.
Os cabelos loiros platinados, na altura dos ombros, balançavam enquanto ele caminhava com passos firmes, me envolvendo completamente com sua presença, com aquele cheiro de floresta selvagem e tundra, que sempre dominava meus sentidos quando ele estava por perto.
Se não fosse porque já partiram meu coração em mil pedaços, e porque sei muito bem que esse Alfa não é pra mim, eu cairia sem pensar duas vezes nos encantos dele. Qualquer mulher cairia.
— Se tudo o que você me disse for verdade, se me provar que pode mesmo se tornar alguém tão poderosa, então eu vou te tornar minha Luna e te dar o poder e a vingança que você quer agora — ele me prometeu, tão perto, que o hálito quente dele tocou meu rosto.
Tive coragem de levantar a cabeça e encará-lo diretamente. Poucos ousavam fazer isso.
Se existe um Alfa capaz de restaurar minha herança, é esse homem magnífico na minha frente.
— Ao ser sua Luna, tem que saber que seria em todos os sentidos, com todas as obrigações que isso traz.
— Eu vou cumprir as minhas com a sua matilha, mas preciso que cumpra as suas... na... na... intimidade — quase engasguei no final da proposta mais vergonhosa que já fiz na vida.
Se não fosse pelas malditas condições pra liberar e dominar meus poderes, nunca estaria pedindo isso a um homem.
Ainda mais depois da minha única e primeira experiência, que foi um desastre total nesse sentido.
— Acho que não vou ter nenhum problema com as minhas obrigações... na intimidade — ele respondeu num tom baixo, e senti o olhar dele percorrendo meu corpo, que se arrepiou — e não foi de medo.
Em vez de me irritar com a ousadia dele, senti um fogo começando a se acender dentro de mim.
— Então, Alfa Walker... se eu provar meu potencial... temos um acordo?
— Temos um acordo, Raven Centuria.
Erick PetersonE foi exatamente como ela queria, Cecília com seus 4 meses completos de gravidez assina os papéis e finalmente nos declaramos casados. Tendo como testemunha Alana e Logan, tudo aconteceu no sofá do nosso apartamento como se fosse apenas um dia qualquer e tendo a presença da minha irmã e cunhado para o almoço. Agora Cecília West é uma Peterson.— Já posso beijar a minha esposa? — Pergunto quando o juiz pega os papéis assinados.Ele ri.— Pode sim.Seguro em seu rosto, ao som de aplausos. Eu não sei quais são os momentos certos para se sentir realizado, mas com certeza esse momento é o meu. Casamento não estava nos meus planos, eram planos do Éden. Fugi o máximo que eu podia, mas, no fundo, acabei acreditando que o único casamento que daria certo fosse desse tipo: um casamento sob contrato. Sem amor. Sem intimidade.Porra! Estava errado demais.Meu destino não estava predestinado a ter essa vida infeliz, não. Passei acreditar em algo que com toda certeza não era real, por
Erick PetersonCom a mudança feita, assino o papel do contrato de venda do apartamento. Acho que não fez nem um mês morando nesse lugar, mas entrego a chave sem remorso algum. Agora oficialmente morando com Cecília, estou confiante de que o próximo lugar que formos nos mudar será para uma grande casa.Dessa vez não será uma casa vazia e sem amor e sim uma casa familiar onde o amor transborda.Entro no meu carro de volta para o apartamento, definitivamente de férias e aproveitando que Cecília se afastou por uma semana do trabalho. Pouco, tenho que reconhecer que foram poucos dias, mas uma grande vitória.Mando uma mensagem para Cecília perguntando se queria que levasse algo para ela, não tive resposta, como não estava longe decidi não ligar. Caso quisesse mandar entregar. Chegando no apartamento tenho uma surpresa.O pai de Cecília não fica nada feliz em me ver, ela parece que envelheceu cinco anos e só faz uma hora desde que a vi.— Tudo bem por aqui?Cecília sentada no sofá, suspirou
Cecília West Não consigo corresponder o seu entusiasmo de primeira, meus olhos ficam entre seu rosto e a cesta que segura em seus braços e Alana continua parada ali com um enorme sorriso no rosto. Percebo o quanto estou sendo indelicada por não falar nada e rapidamente dou espaço para passar.— Por favor, entre.— Eu vi o mais rápido que pude, espero que não esteja te atrapalhando. — fecho a porta e quando me viro, Alana estende as mãos me oferecendo a cesta. — Fui eu mesma que montei.Ainda hesitante, pego a cesta.— Hum, obrigada.Minha voz é um sussurro que eu mesmo mal escuto. A Alana percebe que não estou correspondendo com a sua animação, revira os olhos e coloca as mãos na cintura.— Erick me contou que estão juntos e grávidos, mas ele não te contou, não é?Vou matar o Erick! Dou um sorriso sem graça e nego com a cabeça, havíamos combinado que não iríamos contar para ninguém até completar os três meses.— Sinto muito, Cecília. Pensei que…Me aproximo dela.— Não, tudo bem. — s
Cecilia WestGrávida, eu estou grávida. As palavras dos médicos dançam em minha mente, como em um letreiro para o mundo ver. E Erick? Bom, a palidez não deixa o seu rosto, mas conversa com o médico como se estivesse conversando com o seu melhor amigo sobre uma partida de futebol. Dessa vez o assunto é sobre bebê e como manter uma gestação saudável.— É, você será um paizão. — O médico dar dois tapinhas nos ombros dele e sai.Erick vira lentamente para mim, ao ver a porta se fechar.— Ele não imagina o quanto minhas pernas estão tremendo. — Respira fundo. — Acho que conseguir disfarçar bem.Dou um sorriso querendo confortá-lo, porque com toda a certeza o médico deve saber. Deve conseguir decifrar as pessoas facilmente já tendo passado por isso diversas vezes.— É… hum…Ele me olha preocupada e suas pernas logo ganham forças, vindo até mim.— Você estar bem? Está sentindo alguma coisa?Ri de nervoso.— Como você pode estar tão tranquilo?Ou ele estar surtando por dentro? Porque eu mal c
Erick PetersonDaryl dormia tranquilamente em seu berço. Não sei se já posso me considerar o melhor tio do mundo, ou melhor, o melhor padrinho do mundo. Mas tenho pegado o jeito de lidar com crianças, Valentina dá boas aulas. Alana comenta como sua rotina anda intensa, mas que está gostando de passar mais tempo na Secrennor.— Sinceramente, nunca imaginei que fosse gostar tanto. — Saímos do quarto do Daryl. — Ser modelo bastava, mas viver esse outro lado é bem legal.Passo o braço pelos seus ombros.— Temos uma empreendedora nata aqui. — Ela ri, beijo sua cabeça. — É claro que puxou o irmão.Não posso deixar de me gabar, descemos as escadas.— Ah, claro! Mas não deixe meu marido te ouvir.Foi a minha vez de dar uma boa gargalhada.— O chato do seu marido nunca reconheceria o quanto sou melhor que ele nos negócios.Alana para e me olha.— Você não provoque, Erick. Essa casa finalmente está em paz, desde que Valentina ganhou o cachorro foi quase um ano para Logan finalmente aceitar.Pas
Erick Peterson O banho gelado desperta todo o meu corpo, a intenção é apagar a vontade que cresce em mim, mas parece que o banho frio não será o suficiente. Saio do banho, pegando uma toalha para me secar, manhã de sábado e antigamente estaria facilmente trabalhando. Passo a toalha pelo cabelo, me perguntando se Cecília ainda estaria na minha casa ou foi embora sorrateiramente.Fica aqui não fará com que descubra. De repente ouço um grito quando saio pela porta do banheiro, me assusto com Cecília que logo se vira. Estou nu. Ela devidamente vestida como chegou ontem. Me seguro para não rir.— Está faltando roupa no seu guarda-roupa? — Pergunta irritada.— Olha, não tem nada de diferente que você já não tenha visto.— Erick!— O que? — Continuo parado com toalhas em mãos, me divertindo com a situação. — Foi você que entrou sem bater na porta.— É que… Você… foi… — Ela se cala não tendo argumentos.A minha vontade de rir é grande.— O que queria falar de tão importante comigo que não po
Último capítulo