LIVRO GRANDE PORQUE LIVRO 1 E LIVRO 2 ESTÁ SENDO POSTADO AQUI! O Bilionário Logan Oconnor que ama trabalho tira uns dias de férias com seus amigos, ele não esperava conhecer Alana Peterson, um amor proibido acaba nascendo. A família Oconnor e a família Peterson são inimigas, Logan ao saber que Alana é uma Peterson decidi usá-la para atingir sua família, mas as coisas não sai como o esperado já que ele acaba se apaixonando por Alana. Uma peça fundamental para esse relacionamento é nossa pequena Valentina, filha de Logan, que fica apaixonada pela sua madrasta. Resta saber se esse amor é forte para superar as brigas entre das famílias.
Leer másAlana Peterson
Ouço as batidas na porta do meu quarto e as ignoro mais uma vez. Arrumar minhas malas está vendo mais útil do que perder o meu tempo discutindo com o meu irmão. Erick pode ser o mais velho, mas estou cansada de mais das suas tentativas de fazer a minha cabeça. Chega de tentar me manipular para fazer seus joguinhos, sei quanto meu irmão me ama, no entanto, sou adulta e posso tomar minhas próprias decisões.
Tenho que aproveitar que meus pais estão fora do país e dar um rumo para a minha vida. Rumo esse que está quase fazendo meu irmão derrubar a porta.
— Alana! Abra essa porta agora. — Grita. — Temos que conversar!
Nossa quanto estresse!
Com as minhas três malas finalmente prontas para minha viagem, decidi finalmente dar atenção ao meu querido irmãozinho. Irmãozão, Erick é um homem de quase dois metros de altura. Ao abrir a porta me arrependo amargamente, a expressão do seu rosto está tão severa que chego a tremer. Porém, são 23 anos do qual esse ser me conhece e sabe que posso ser tão rude e chata quanto ele. Dou passagem para que Erick passe.
— Você tem o que na cabeça? Me diz! — meu quarto parece uma passarela de tanto que ele anda de um lado para o outro. — Sei o quanto é irresponsável, mas a esse nível, Alana?
Me mexi desconfortável, não gostando do jeito que está falando comigo e muito menos do jeito que me olha. Erick continua me tratando como se fosse uma criança e não vê que cresci.
— Erick…
— Quer ser modelo? Será! Quer ser? Ok! Quer o trabalho comum fora da mídia? Que seja! — Erick finalmente para de andar e me olha. — Agora você vai trabalhar com uma empresa inimiga? Trabalha para aquela m*****a família?! Você quer ver até onde o coração do nosso pai aguenta? É esse o seu plano?
Ser taxada como uma garota – problema da família é algo que me perseguiu durante anos. Fugir da mídia o quanto podia, passeio em família ou com amigos era sempre muito restrito. Queria fazer coisas simples ao ponto de ir tomar um sorvete no parque ou me divertir loucamente em uma festa cheia de adolescentes, meus pais achava que coisas assim era um erro e tinha que manter a princesinha Alana Peterson protegida e às escondidas.
Arrisco em dizer que não gosto do meu sobrenome.
Mantenho a minha cabeça erguida, pois assim que fui instruída durante anos da minha vida, temos a realeza no sangue, mesmo que seja distante. Não importa! Temos que ser sempre bem vistos com a nossa elegância carregada de berço. É claro que crescer rica e ter muitos benefícios é maravilhoso, e é dessa parte que gosto. Tanto é que estou indo para Bahamas passar uma semana, antes de começar o meu trabalho de modelo.
— Está decidido…
— Decidido uma ova…
— Cuidado com as palavras, maninho. — Ergui minha sobrancelha. — Sabemos que nossa mamãe não gosta desse tipo de vocabulário.
Erick passa a mão pelo cabelo. Somos muito parecidos fisicamente, seus traços são mais marcados e definidos que o meu. Ambos temos o cabelo preto, um preto brilhoso que inveja muitas pessoas. Meu rosto é oval com o nariz levemente arrebitado. Muitas pessoas faziam questão de lembrar Erick quanto ele parecia com o Shawn Mendes, seu cabelo com ondas naturais ajudava aparecer a versão grande do Shawn.
Minha pele é um pouco mais escura do que meu irmão, a melanina fazendo presente. Adoro um sol e me bronzear sempre que possível. Meu cabelo é longo chegando até o meio das costas, e minha aparência sem maquiagem pode até aparentar ter menos idade.
— Sabe o que a mamãe não iria gostar? — Se aproxima de mim lentamente com aquele ar predador igual ao nosso pai. — Pior! Sabe o que o nosso amado pai, o Sr. Peterson não iria gostar? Que sua amada filhinha estivesse trabalhando na Secrennor, trabalhando naquela cova de leões do qual pertence à família Oconnor.
Essa rixa entre a família Peterson e a família Oconnor vem percorrendo gerações. Uma briga que sinceramente não entendo até hoje e ninguém faz questão de me explicar. Não acredito que Logan Oconnor aos seus 33 anos perca seu precioso tempo com a rixa entre a nossa família, até porque não teriam me aceitado. Ou melhor, nem devem me associar a família Peterson do qual acontece essa briga durante anos.
Meu rosto não é exposto à mídia e as chances das pessoas acharem que meu sobrenome é apenas uma coincidência é enorme. Pelo que sei Logan e Scott Oconnor assumiram os negócios da família, Scott Oconnor pai de Logan decidiu viajar pelo mundo e aproveitar sua riqueza, coisa que a minha família deveria estar fazendo o mesmo e esquecer essa bendita briga.
— Olha, cansei! — Ergo as mãos para o ar e ri. — Ao contrário de você, não quero ficar na sombra da minha família. Não quero participar de uma briga que não fui eu que comecei. Eles nem sabem quem sou e não vão perder tempo com uma modelo iniciante.
Secrennor abriu vagas para novos modelos do seu catálogo. Sou uma das cinco novas modelos para representar a empresa, Secrennor carrega a fama de lançar modelos muito famosos na atualidade e quem sabe não sou uma delas?
Rafaela Oconnor é a falecida esposa de Scott Oconnor, foi uma grande estilista que a dedo escolheu as modelos para suas peças, o que alavancou a empresa de tal modo que até hoje é a primeira opção quando o assunto é moda.
Posso ter me inscrito nesta seleção na hora da raiva quando os meus pais não me mandaram para a Russa para uma seletiva de modelo fotográfica. E quando tentei ir sozinha me impediram e sabe por quê? Uma Peterson não faz teste, ter uma Peterson é uma honra para qualquer pessoa. Sou uma péssima filha por querer fazer as coisas do jeito certo e não querer passar por cima de ninguém?
— Olha, Alana, eu entendo a sua raiva. — Ri. — Não, é sério. Sei o quanto nossos pais são rígidos, convivo com eles mais tempo do que você, irmãzinha.
Olhando para Erick conseguia ver a sua sinceridade ou ele está tentando me manipular mais uma vez. Ainda não consigo decifrar.
— Não pensa que durante esses 29 anos foi fácil, me preparei para cuidar da empresa da nossa família e você sabe que não era o que queria…
— Então! — Diminuir qualquer distância entre nós e segurei em suas mãos. — Sabe que não quero administrar nada e pelo que sei a nossa família não trabalha com o lado de entretenimento ou indústria da moda. Não quero passar anos fazendo algo que não me deixa feliz.
— Você pode aprender a gostar.
As palavras me desarmam totalmente.
Se por um momento acreditei que meu irmão pudesse entender o meu lado, eu estava completamente enganada. Ele teve que aprender a gostar. Não quero ter que aprender a gostar de algo que vejo a minha família brigando constantemente, e daqui a alguns anos me arrepender de não ter seguido os meus sonhos. Deixei de lado as minhas tentativas de tentar convencê-lo.
— Bem, que se dane! — Dou de ombros. — Estou indo passar uma semana em Bahamas e quando voltar estarei estrelando na indústria da moda. Me deseja boa sorte, maninho.
Não fico ali esperando Erick começar com suas palavras de persuasão, peguei o meu óculos em cima da cama e a minha bolsa. Mando um beijinho para ele e sair do meu quarto, o motorista que viria buscar as minhas malas. Erick não fez questão de me conter, provavelmente pensava que depois dessa viagem iria desistir de trabalhar na Secrennor.
Não estou fazendo um showzinho como ele pensa.
Algumas horas de viagem são bastante para poder relaxar, decidi não pensar em Erick ou em meus pais. Durante a viagem, bebo um bom champanhe, logo chego em Bahamas.
Ficarei com alguns amigos, todos com seus destinos traçados e passaremos um tempo sem se ver, a ideia é se distrair um pouco antes de começar os trabalhos. Estamos no início do ano, muita coisa pode acontecer.
Erick PetersonE foi exatamente como ela queria, Cecília com seus 4 meses completos de gravidez assina os papéis e finalmente nos declaramos casados. Tendo como testemunha Alana e Logan, tudo aconteceu no sofá do nosso apartamento como se fosse apenas um dia qualquer e tendo a presença da minha irmã e cunhado para o almoço. Agora Cecília West é uma Peterson.— Já posso beijar a minha esposa? — Pergunto quando o juiz pega os papéis assinados.Ele ri.— Pode sim.Seguro em seu rosto, ao som de aplausos. Eu não sei quais são os momentos certos para se sentir realizado, mas com certeza esse momento é o meu. Casamento não estava nos meus planos, eram planos do Éden. Fugi o máximo que eu podia, mas, no fundo, acabei acreditando que o único casamento que daria certo fosse desse tipo: um casamento sob contrato. Sem amor. Sem intimidade.Porra! Estava errado demais.Meu destino não estava predestinado a ter essa vida infeliz, não. Passei acreditar em algo que com toda certeza não era real, por
Erick PetersonCom a mudança feita, assino o papel do contrato de venda do apartamento. Acho que não fez nem um mês morando nesse lugar, mas entrego a chave sem remorso algum. Agora oficialmente morando com Cecília, estou confiante de que o próximo lugar que formos nos mudar será para uma grande casa.Dessa vez não será uma casa vazia e sem amor e sim uma casa familiar onde o amor transborda.Entro no meu carro de volta para o apartamento, definitivamente de férias e aproveitando que Cecília se afastou por uma semana do trabalho. Pouco, tenho que reconhecer que foram poucos dias, mas uma grande vitória.Mando uma mensagem para Cecília perguntando se queria que levasse algo para ela, não tive resposta, como não estava longe decidi não ligar. Caso quisesse mandar entregar. Chegando no apartamento tenho uma surpresa.O pai de Cecília não fica nada feliz em me ver, ela parece que envelheceu cinco anos e só faz uma hora desde que a vi.— Tudo bem por aqui?Cecília sentada no sofá, suspirou
Cecília West Não consigo corresponder o seu entusiasmo de primeira, meus olhos ficam entre seu rosto e a cesta que segura em seus braços e Alana continua parada ali com um enorme sorriso no rosto. Percebo o quanto estou sendo indelicada por não falar nada e rapidamente dou espaço para passar.— Por favor, entre.— Eu vi o mais rápido que pude, espero que não esteja te atrapalhando. — fecho a porta e quando me viro, Alana estende as mãos me oferecendo a cesta. — Fui eu mesma que montei.Ainda hesitante, pego a cesta.— Hum, obrigada.Minha voz é um sussurro que eu mesmo mal escuto. A Alana percebe que não estou correspondendo com a sua animação, revira os olhos e coloca as mãos na cintura.— Erick me contou que estão juntos e grávidos, mas ele não te contou, não é?Vou matar o Erick! Dou um sorriso sem graça e nego com a cabeça, havíamos combinado que não iríamos contar para ninguém até completar os três meses.— Sinto muito, Cecília. Pensei que…Me aproximo dela.— Não, tudo bem. — s
Cecilia WestGrávida, eu estou grávida. As palavras dos médicos dançam em minha mente, como em um letreiro para o mundo ver. E Erick? Bom, a palidez não deixa o seu rosto, mas conversa com o médico como se estivesse conversando com o seu melhor amigo sobre uma partida de futebol. Dessa vez o assunto é sobre bebê e como manter uma gestação saudável.— É, você será um paizão. — O médico dar dois tapinhas nos ombros dele e sai.Erick vira lentamente para mim, ao ver a porta se fechar.— Ele não imagina o quanto minhas pernas estão tremendo. — Respira fundo. — Acho que conseguir disfarçar bem.Dou um sorriso querendo confortá-lo, porque com toda a certeza o médico deve saber. Deve conseguir decifrar as pessoas facilmente já tendo passado por isso diversas vezes.— É… hum…Ele me olha preocupada e suas pernas logo ganham forças, vindo até mim.— Você estar bem? Está sentindo alguma coisa?Ri de nervoso.— Como você pode estar tão tranquilo?Ou ele estar surtando por dentro? Porque eu mal c
Erick PetersonDaryl dormia tranquilamente em seu berço. Não sei se já posso me considerar o melhor tio do mundo, ou melhor, o melhor padrinho do mundo. Mas tenho pegado o jeito de lidar com crianças, Valentina dá boas aulas. Alana comenta como sua rotina anda intensa, mas que está gostando de passar mais tempo na Secrennor.— Sinceramente, nunca imaginei que fosse gostar tanto. — Saímos do quarto do Daryl. — Ser modelo bastava, mas viver esse outro lado é bem legal.Passo o braço pelos seus ombros.— Temos uma empreendedora nata aqui. — Ela ri, beijo sua cabeça. — É claro que puxou o irmão.Não posso deixar de me gabar, descemos as escadas.— Ah, claro! Mas não deixe meu marido te ouvir.Foi a minha vez de dar uma boa gargalhada.— O chato do seu marido nunca reconheceria o quanto sou melhor que ele nos negócios.Alana para e me olha.— Você não provoque, Erick. Essa casa finalmente está em paz, desde que Valentina ganhou o cachorro foi quase um ano para Logan finalmente aceitar.Pas
Erick Peterson O banho gelado desperta todo o meu corpo, a intenção é apagar a vontade que cresce em mim, mas parece que o banho frio não será o suficiente. Saio do banho, pegando uma toalha para me secar, manhã de sábado e antigamente estaria facilmente trabalhando. Passo a toalha pelo cabelo, me perguntando se Cecília ainda estaria na minha casa ou foi embora sorrateiramente.Fica aqui não fará com que descubra. De repente ouço um grito quando saio pela porta do banheiro, me assusto com Cecília que logo se vira. Estou nu. Ela devidamente vestida como chegou ontem. Me seguro para não rir.— Está faltando roupa no seu guarda-roupa? — Pergunta irritada.— Olha, não tem nada de diferente que você já não tenha visto.— Erick!— O que? — Continuo parado com toalhas em mãos, me divertindo com a situação. — Foi você que entrou sem bater na porta.— É que… Você… foi… — Ela se cala não tendo argumentos.A minha vontade de rir é grande.— O que queria falar de tão importante comigo que não po
Último capítulo