Capítulo 79

Ana Luiza Martinelli

Acordei com uma leve dor no corpo, reflexo da noite intensa que tive com Enzo. Estava em sua cama, enrolada nos lençóis brancos que ainda tinham o cheiro dele. Respirei fundo, sentindo uma pontada de culpa. Sim, eu era uma filha da puta. E não nego. Às vezes, o desejo fala mais alto, e a cabeça simplesmente para de funcionar. A verdade é que mulheres também têm seus impulsos, e naquela noite eu fui guiada por eles.

Ouvi a porta do banheiro se abrir e vi Enzo sair, só de toalha, com o cabelo molhado. Um sorriso bobo se formou nos meus lábios. Ele era lindo, não posso negar.

— Bom dia, dorminhoca — ele disse, animado. — Fiz café. Vem comer comigo.

— Preciso ir — murmurei, me levantando e recolhendo minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão.

Ele se aproximou e segurou meu braço suavemente.

— Pelo menos toma café. Eu te levo depois.

Parei por um instante, encarando o rosto dele. Estava tão gentil, tão carinhoso… suspirei e concordei com a cabeça.

— Tá bom… també
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