Capítulo 113

Quase duas semanas se passaram como se fossem duas eternidades. A cada batida do relógio, meu coração parecia acompanhar em descompasso, oscilando entre esperança e medo. Eu me mantive firme, ou pelo menos tentei, segurando a mão de Enzo, conversando com os médicos, visitando Nando no quarto silencioso onde ele descansava ou melhor, lutava em silêncio cercado por máquinas que monitoravam cada batida do seu pequeno coração.

Naquela manhã, o clima era diferente. O sol invadia as janelas do hospital com mais força, como se o céu inteiro quisesse dizer que algo bom estava prestes a acontecer. E, de fato, estava. Os médicos nos avisaram que iriam desintubar o Fernando para que ele acordasse antes da cirurgia de transplante de medula.

Meu estômago se revirou com a notícia. Era o passo antes da operação. Um passo enorme, delicado, e que me deixava tonta só de pensar.

Estávamos todos lá: Enzo ao meu lado, segurando firme minha mão; Gabriel encostado na parede do quarto, com os braços cruzados
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