Entrei no hospital com Charlie nos meus braços.
Toda vez que eu a olhava, eu sentia meu peito se apertar. Ver aquela pequena criança daquela forma; abatida, quase sem cor e com a pele quente, me fez sentir impotente.
“Eu sou uma péssima mãe”. – Pensei enquanto a prendia contra o meu corpo.
Assim que caminhei pelo longo corredor, seguindo para a pediatria, uma enfermeira me olhou com um semblante assustado.
—Por favor, me ajude! Ela está queimando em febre! – Falei vendo-a se apressar e tirar Charlie dos meus braços, a levando até uma maca na sala de emergência.
A médica veio logo em seguida, medindo a febre, ouvindo a respiração dela e apertando sua barriguinha com cuidado.
Mesmo adormecida, Charlie fez uma careta de dor.
—Dói mamãe! – Resmungou a pequena.
—Vamos pedir alguns exames — disse a médica, com um tom calmo, mas firme. — Preciso eliminar a suspeita de apendicite.
Assenti em silêncio, engolindo o medo.
Depois que levaram Charlie para coletar sangue, ficamos em uma salinha d