Por um instante, ninguém respirou. Não se ouviu um som se quer até que um resmungo soou alto.
—Ai merda! – Disse Maria.
A sala parecia pequena demais para comportar o pânico que começava a se espalhar.
O segurança tinha acabado de dizer que alguém invadiu o depósito, deixou um bilhete e usou o código mestre para desativar as câmeras.
Rose desligou o telefone e já saiu da sala como um furacão.
Seguimos atrás dela sem pensar — era isso ou ficar para trás no caos.
O corredor do subsolo estava frio como uma sala sem vida. A lâmpada na ponta piscava, lançando sombras que pareciam se mover sozinhas.
O segurança nos esperava ali, mostrando-se nervoso.
—A porta estava assim — disse ele, apontando para a lateral do depósito.
A fechadura estava arrombada, mas por dentro, não por fora. Aquilo causou um calafrio imediato em todos nós.
—Isso é trabalho de alguém que sabe exatamente onde mexer — murmurou Félix, examinando o estrago.
—Alguém de dentro — disse Rose, com os dentes trincados. —Temos um