Fernanda Castellane:
Sinto a carícia lenta dos lábios de Pietro no meu pescoço, quentes e possessivos, enquanto suas mãos exploram meu corpo com uma reverência que faz meu coração tropeçar dentro do peito.
Ele massageia meu seio com a palma firme, o polegar roçando o mamilo que endurece sob seu toque. Minha respiração se acelera. Meu corpo se molda instintivamente ao dele, buscando mais, querendo mais.
— Pi... — murmuro, entre um suspiro e outro.
Ele interrompe o beijo e franze o cenho, buscando meu olhar.
— Sim, amor? Algum problema? — pergunta, a voz rouca, carregada de desejo e preocupação.
Por um instante, apenas o observo.
Tão meu.
— Quero que você se sente na poltrona — digo, firme, embora meu coração esteja disparado.
Pietro pisca, confuso.
— Por quê? — Questiona, arqueando uma sobrancelha, como se tentasse decifrar minha intenção.
Sorrio de leve, provocando.
— Apenas obedeça — minha voz desliza macia pelo quarto, mas carrega uma ordem inegável.
Ele hesita.
Sei que está acostum