Minha voz já não era mais humana.
Era um rosnado.
Arrancado do fundo do estômago.
Um grunhido encharcado de obsessão.
Eu não me importava se ela chorava.
Não me importava se tremia.
Não me importava se a boceta estava vermelha, sensível, encharcada com cada gota de porra que eu já tinha despejado dentro dela.
Ela ainda era minha.
E ela ainda ia aguentar mais.
— Você acha que essa bocetinha pode me dizer não? — Sibilei, enfiando de novo, até meu pau bater no fundo dela, o nó pressionando ainda mais contra a entrada. — Acha que esse buraco fodido decide quando já teve o suficiente?
Ela choramingou contra os lençóis, tentando falar, mas a voz se quebrou num gemido assim que minha mão agarrou seu maxilar, forçando a cabeça pra trás, obrigando-a a me encarar por cima do ombro.
Lágrimas nas bochechas.
Baba escorrendo do queixo.
Olhar perdido, vidrado.
Tão fodidamente arruinada.
Tão fodidamente perfeita.
— Olhe para você. — Eu grunhi. — Fodida até a burrice. Cheia. Língua para fora como uma c