Foi isso que ele disse, e o jeito que saiu da boca dele me fez congelar. Não porque eu não acreditava, mas porque eu nunca, nem na minha imaginação mais dramática de uma garotinha de dezoito anos, achei que ouviria aquele tom vindo dele.

O Damon sempre falava como trovão. Como pecado embrulhado em controle. Como se nada no mundo pudesse abalar ele. Mas ali? A voz dele não soava como Damon, o Alfa. Soava como Damon, o homem que quase perdeu algo que ele não sabia como viver sem.

— Eu sei que isso não tem nada a ver comigo, tá — Continuou ele, e eu juro que ele estava andando de novo, as mãos se abrindo e fechando ao lado do corpo como se ele não soubesse o que fazer com todo o peso esmagando o peito. — Mas eu fiquei um pouco assustado. Você... e o nosso filhote... — A voz dele falhou por um segundo, e isso fez o meu coração pular, porque ele disse. Ele disse nosso filhote. — ...você poderia ter ido embora. E eu não consegui impedir.

Eu só fiquei olhando para ele. Eu não interrompi. Eu n