Ah. Ele estava pedindo por isso.
Sem desviar o olhar, me ajoelhei na cama, agarrei o ombro dele com as duas mãos, me inclinei e afundei os dentes no músculo grosso entre o pescoço e a clavícula com toda a força que meu maxilarzinho insolente conseguiu reunir.
— Ai — Damon Rosnou, se encolhendo levemente quando mordi forte o bastante pra deixar uma marca de verdade. O corpo dele ficou tenso, mas ele não me afastou. Pelo contrário, o aperto dele na minha cintura ficou mais forte, como se ele tivesse gostado.
Eu não parei de imediato. Mantive a mordida como uma declaração pessoal. Como se estivesse carimbando minha raiva de Omega na carne perfeita do meu Alpha. Só soltei quando fiquei satisfeita, lambendo a marca vermelha com um orgulho safado antes de me afastar e cruzar os braços.
— Foi isso que você mereceu — Falei, erguendo o queixo. — Por ter arruinado meu último ano do colégio, por dizer que eu tô inchada demais pra ir pra escola, e por me fazer chorar umas cinco vezes só hoje de ma