~Lyra~
— Mas eu não vou mentir, gatinha — Murmurou ele, a mão deslizando pela minha lateral como se possuísse cada centímetro da minha pele. — Os seus peitos estão grandes agora.
Pisquei para ele, ainda tentando descer do pânico que ele tinha acabado de acalmar, e então meu ar simplesmente travou quando ele inclinou a cabeça de leve, umedeceu os lábios, e perguntou:
— O Daddy pode os chupar?
Ó. Minha. Deusa. Da. Lua.
Fitei-o como se ele tivesse acabado de pedir para me foder diante da própria Deusa da Lua. Minha boca abriu. Meu peito subiu.
E meus mamilos — aquelas coisinhas traidoras, sensíveis, doloridas — endureceram na hora, como se tivessem gostado do convite. E por um segundo quente demais, eu quase disse sim. Eu quase derreti ali mesmo nas mãos dele e sussurrei por favor como a Ômega desesperada que eu virava sempre que ele me tocava.
Mas aí eu lembrei.
Eu lembrei dele sorrindo com aquele ar de deboche.
Lembrei dele fazendo piadinhas idiotas sobre aula de biologia enquanto eu e