~Lyra~
Ele precisava saber.
Porque se eu estivesse grávida...
Se eu realmente estivesse grávida...
Então aquilo era real. Não só de um jeito fantasioso. Não só naquele jeito sujo, quente, me engravida, Daddy, que fazia os meus dedos dos pés se curvarem e a minha coluna arquear toda vez que ele sussurrava minha na minha boca enquanto eu tremia embaixo dele.
Aquilo não tinha sido só sobre o que aconteceu na cama. Ou na escrivaninha. Ou na varanda. Ou em todas as vezes em que ele me deu nó tão fundo que eu não consegui pensar direito por horas depois.
Aquilo era sobre o meu corpo. Mudando. Crescendo algo. Alguém. Dele.
Porque se eu estivesse grávida, isso queria dizer que havia um bebê de verdade dentro de mim. Um pequeno Alfa ou Ômega se formando de toda a porra que ele empurrou para dentro de mim enquanto eu gemia e implorava por isso e dizia para ele que eu queria isso. Que eu aguentava isso. Que eu precisava disso.
E eu precisava.
Pela Deusa, eu precisava.
Mas isso foi antes.
Agora,