Capítulo-2- Medo

Pov- Cassandra.

Cassandra- Ela suspirou olhando para a janela , um dos traços tóxicos de Bethany é que ela sempre tenta proteger todo mundo mas não acredita que ninguém possa protegê-la, ela não acredita no amor, o pior é saber que ela consegue amar todo mundo mas não consegue acreditar que alguém possa amá-la.

Mas ela parecia nervosa quando olhou para mim de novo e cruzou seus braços para aparecer que a coisa não estava tão fácil como eu pensei que estaria quando ela disse que não tinha encontrado nada.

Cassandra- eu posso saber porque não encontrar nada parece tão nervoso para você ou que isso possa ser algo tão ruim?- ela trincou o maxilar antes de olhar para mim.

Bethany- Cassandra não encontrei nem o seu DNA, o seu código genético está desaparecendo aos poucos e eu não encontrei mais nada, eu vou encontrei nenhum código genético para fazer o seu registo e muito menos seus órgãos internos estão com todo seu material genético muito menos na pele , é como se fosse não estivesse viva - eu estava tão assustada que não estava conseguindo pensar direito, olhei para baixo tentando ver no que poderia ser que ela estava tentando me explicar mas eu não consegui acreditar - o que quer que seja que aquele homem aplicou e você está apagando sua existência, o seu sangue está ficando mais fraco e os seus órgãos internos também .

Cassandra- o que você quer dizer?- eu perguntei para ela. - O que é como se eu estivesse desaparecendo do mapa?

Bethany- não Cassandra, eu estou dizendo que você está morrendo aos poucos, o seu corpo está se desfazendo E se nós não começarmos arrumar uma forma de tentar buscar uma cura - meu corpo estava tremendo quando ela olhou para mim - você tem 3 meses de vida.

Cassandra- isso não é possível, ele acabou de aplicar aquilo em mim, não tem como isso acontecer comigo - ela respirou fundo passando a mão pelos cabelos com tanta força que eu tinha certeza absoluta de que daqui a pouco eu poderia estar arrancando suas tranças com as unhas - Bethany o que a gente faz?- ela levantou os olhos para mim enquanto andava de um lado para o outro preocupada.- o que a gente faz? Bethany eu não quero morrer, eu não quero morrer.

Bethany- eu sei que Cassandra e é por isso que eu estou fazendo uma bateria de exames em você, quero ter certeza absoluta do que eles acabaram aplicando para conseguir arrumar uma forma de encontrar uma cura, eu tenho algumas amigas que fazem bioquímica e eu quero ter certeza absoluta do que está acontecendo com você mas estou com medo de colocar pessoas inocentes no que está acontecendo agora e elas acabaram morrendo por culpa dessas pessoas que podem estar atrás de você e da criança que está em coma - Essa era uma das leis que ela seguia, uma vida por milhares.

Cassandra- Então quer dizer que você me colocou internada para ter certeza absoluta do que está acontecendo com meu corpo, você sabe muito bem que eu não posso ficar aqui porque eu tenho certeza absoluta de que existem pessoas que devem estar atrás de mim, se aqueles homens descobrirem que eu estou aqui então eles vão tentar encontrar a criança também, eu tenho que ficar longe de você e da criança para que possa continuar com a pesquisa - ela levantou os olhos para mim como se eu estivesse louca.

Bethany- eu não sei o que está acontecendo no seu organismo Cassandra, pode ser um vírus que pode ser transmitido, Será que você não entende isso e se você sair daqui pode acabar infectando outras pessoas- eu levantei os meus olhos para ela e nesse exato momento acabei me lembrando do que aquele homem falou quando estava dentro do vagão do trem.

Cassandra- eu tenho três meses antes de morrer, o vírus só vai sair para matar outras pessoas e infectar se eu morrer e se o meu coração parar de bater - eu me levantei da cama tirando o soro que estava no meu braço e logo em seguida fui até a pequena partilheira onde estava uma troca de roupa eu tinha certeza absoluta de que ela sempre trazia para mim ou deixava no hospital uma troca de roupa para ela e por isso estava aqui para me dar - Então quer dizer que você tem três meses para conseguir encontrar uma cura ou então, você arruma uma forma de me matar e queimar o meu corpo para que isso não possa matar mais ninguém.

Bethany- você sabe muito bem que é muito perigoso para você sair daqui - eu afirmei com a cabeça então ela respirou fundo antes de tirar sua carteira do bolso Então me entregou um cartão de crédito - eu tenho uma casa em Liverpool pegue o primeiro avião e vai para lá, é uma casa na floresta.

Cassandra- tudo bem - então eu coloquei aquela roupa e ela me deu um abraço apertado antes de olhar nos meus olhos - Bethany, eu vou arrumar uma forma de ligar para você quando estiver lá.

Bethany- eu vou começar a fazer de tudo para encontrar uma pesquisa para encontrar uma possível cura - eu afirmei com a cabeça então sair da sala onde estava internada mas ela me chamou logo em seguida - parece que a água corta um pouco o efeito, você precisa beber muita água para que você possa ter pelo menos um pouco mais de tempo, não é uma cura mas vai retardar o vírus.

Cassandra- obrigada - ela parecia nervosa mas eu afirmei com a cabeça então sai para fora da sua Clínica, olhei para os lados para ter certeza que ninguém estava vindo atrás de mim então levantei a mão chamando um táxi, eu tinha algum dinheiro na minha bolsa então iria usar para pagar o táxi até chegar no aeroporto - aeroporto internacional de Newcastle - eu falei para o motorista assim que me sentei,Então olhei pela janela para todos os lados para ter certeza que não tinha ninguém me observando até porque eu era uma pessoa surtada e levemente estressada, mas eu tinha certeza absoluta de que eles poderiam vir atrás de mim se soubessem que esse bem dito vírus estava na minha veia e agora eu estava morrendo por culpa disso, entrelacei meus dedos uma mão na outra e aproximei do meu rosto enquanto fazia uma leve oração para que eu pudesse ser salva de algum jeito e que Bethany pudesse arrumar uma forma de encontrar uma cura , eu só tenho que aguentar mais um pouco - só mais um pouco - eu falei para mim mesma, as ruas estavam movimentadas mesmo que estivesse de noite o que me deixou nervosa , eu tinha certeza absoluta de que alguma coisa pode acontecer aí que esses homens ainda poderiam vir atrás de mim, eu tinha que desaparecer no mapa e a ideia de Bethany me levar para uma floresta onde eu poderia ficar segura era boa demais para ser verdade, só espera conseguir chegar até Liverpool tranquilamente.

Dei o dinheiro para o taxista quando ele parou na frente do aeroporto então olhei para todos os lados antes de correr para dentro, eu tinha que fazer o check-in e me sentar perto do portão de embarque, eu tenho certeza absoluta de que vai ser a coisa mais difícil que eu vou ter que fazer na minha vida mas vou ter que abandonar meu sonho para trás durante 3 meses, era o tempo que eu teria para pensar na minha vida ou então eu iria morrer, eu estou literalmente ferrada. - uma passagem para Liverpool - a atendente rapidamente me entregou a minha passagem, olhei para os lados antes de entregar o cartão de crédito e pagar a minha passagem, depois coloquei com cuidado na minha bolsa antes de me sentar perto do portão de embarque, não estava mexendo no meu celular com medo do que poderia acontecer e foi nesse momento que um homem acabou sentado do meu lado, pude ver que ele estava com um jornal nas mãos mas o que me assustou foi ver que a data não era de hoje, era o jornal de três meses atrás e isso significa que esse homem não era quem dizia ser, respirei tranquilamente antes de me levantar e seguir para outro lugar, eu tinha que ficar em um lugar que estava com bastante pessoas para me sentir segura então acabei entrando dentro de uma cafeteria e me sentei perto do balcão.

Atendente- o que vai querer pequena?- eu acabei olhando para a moça que estava na minha frente então deixei um sorriso aparecer tranquilamente tentando fingir que estava normal mas eu me assustei quando aquele homem acabou entrando dentro da cafeteria também.

Cassandra- eu vou querer um café gelado- a mulher afirmou com a cabeça então acabou preparando um para mim, respirei fundo antes de entregar o dinheiro para ela ir sair para fora da cafeteria, fiz de tudo para não olhar para trás porque se aquele homem pudesse perceber que eu estava desconfiada que ele estava me seguindo então provavelmente poderia me matar ou fazer qualquer coisa com pessoas inocentes. Olhei para os lados para encontrar com a lugar onde eu poderia ficar segura, me sentei perto do portão de embarque e logo em seguida respirei fundo antes de tomar um pouco de café gelado.

XXX- posso me sentar aqui?- eu acabei olhando para o lado, eu juro por tudo que é mais sagrado que meu coração acabou errando uma batida quando pude ver como esse homem era bonito, tinha cabelos tão negros como a noite, olhos azuis como o céu e o rosto quadrado como se tivesse sido formado por mãos divinas, mas alguma coisa dentro do seu olhar me mostrava que ele era uma pessoa cruel, seus olhos não possuíam brilho, acabei me lembrando do que ele falou então afirmei com a cabeça e voltando a prestar atenção ao redor mas a única coisa que estava fazendo era fingir que estava prestando atenção.

Eu tomei um pouco do meu café gelado e fechei os olhos durante alguns segundos apenas antes de olhar ao redor e fingir que aquele homem não estava do meu lado, mas para falar a verdade eu estava tremendo de medo, então acabei colocando minha mão no bolso para que ele não pudesse perceber ou então eu estaria mais ferrada do que já estava.

Tomei um pouco mais do meu café gelado quando o avião acabou sendo anunciado, me levantei onde estava joguei a caneca vazia na lixeira então fui para o lugar onde eu iria entrar na fila para conseguir entrar dentro do avião enquanto estava ali eu estava pedindo para Deus para que aquele homem não pudesse vir no mesmo avião que eu, ou então estaria ferrada porque teria que arrumar uma forma de conseguir fugir.

Quando eu entreguei a minha passagem para a aeromoça, entre o mais depressa possível no avião e me sentei no meu banco enquanto tentava ficar perto da janela olhando para fora, era o jeito que eu tinha para tentar ficar mais calma Então minha alma gelou de novo quando depois de todos os passageiros aquele homem entrou, Ele olhou diretamente nos meus olhos Como se quisesse ter certeza que eu sabia, ele estava anunciando que ele também sabia quem eu era E então se sentou na minha frente, eu sabia que ele fez isso para me deixar com medo, eu tinha que fazer alguma coisa mas não podia sair de dentro do avião agora, ele poderia fazer qualquer coisa e me matar e eu não iria deixar isso acontecer.

Fechei as minhas mãos em punhos e logo em seguida o avião começou a decolar, eu queria chorar de medo mas não tinha como fazer isso agora, peguei a bombinha que estava dentro da minha bolsa e apliquei um pouco porque precisava dela para respirar, algo que sempre acontecia quando eu estava com minha crise asmática sendo atacada, os minutos foram passando até se tornarem horas eu estava tão nervosa que comecei a passar a mão pelo tecido da calça que estava no meu corpo, mexer os meus dedos a todos segundo enquanto tentava pensar em alguma coisa então olhei para o lado de fora vendo que sol estava começando a nascer e as pessoas estavam dormindo, eu sabia que ele estava acordado, só não sabia o que tentar ia fazer então me levantei com tanto Cuidado que eu tinha certeza absoluta de que não iria acordar ninguém, Me virei dando passos leves até me aproximar do corredor onde ficava o banheiro e logo em seguida entre ali fechando a porta atrás de mim, abaixei a tampa da privada antes de me sentar e pegar meu celular, eu sabia que eles iriam vir atrás de mim então mandei uma mensagem para Bethany falando o que estava acontecendo e logo em seguida quebrei meu telefone jogando dentro da privada, pelo menos assim eles não vão conseguir nada e muito menos encontrar com ela ou saber da criança que estava dentro da clínica.

Cassandra- meu Deus, eu não quero morrer- eu falei dando descarga e provavelmente meu celular iria ser jogado pelo ar, então me sentei novamente colocando as duas mãos no rosto e apanhando dos joelhos, eu estava completamente desesperada, meu corpo estava tremendo tanto que eu estava quase passando mal então acabei engolindo em seco quando alguém bateu na porta, abracei meu corpo desesperada enquanto estava tremendo, eu não queria morrer e sabia que ele iria fazer isso se eu pudesse abrir a porta.

Aeromoça- senhorita Hunter , está tudo bem com você?- eu limpei o meu rosto mais depressa possível Antes de abrir a porta e encontrar com aeromoça ali- faz muito tempo que a senhorita está dentro do banheiro Então fiquei preocupada, aconteceu alguma coisa?

Cassandra- eu tenho bronquite asmática então eu vim para aplicar uma bomba de remédio - ela afirmou com a cabeça então me deu passagem para voltar para meu lugar, aquele homem parecia está dormindo então me sentei ali, Eu apenas respirei fundo antes de sentir uma tontura é isso fez com que eu pudesse colocar a minha mão na cabeça, peguei uma pequena garrafa de água que estava sendo servida pela aeromoça e tomei tudo de uma vez, parecia que Bethany estava certa porque rapidamente comecei a melhorar eu podia sentir o meu corpo melhorando um pouco. Então quando abaixei a garrafa de água, meus olhos estavam focados no chão, era o jeito que eu fazia para não me sentir tonta ou com dor no corpo e quando eu levantei os meus olhos, ele estava olhando para mim, entre o vão dos bancos, os seus olhos azuis estavam olhando para mim então ele deixou um sorriso para ser antes de se virar para frente e foi nesse momento que eu soube, ele sabe que eu sou uma sobrevivente do que aconteceu no vagão de trem e vai me matar quando tiver a chance...

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