— Não, ela estava apavorada. Não tem como fingir um medo tão visceral. O terror, o desespero e os tremores eram reais demais. Se eu tivesse apenas ameaçado, ela teria urinado aos meus pés. Não tive coragem de testar.
— Então foi assim que o lobo mau veio parar no meu quarto? — Ele provoca, mas seu tom está mais cansado do que brincalhão.
— Vai à merda — resmungo, frustrado.
— Conseguiu arrancar algo dela? Sobre o fato de estar em nossas terras e por que fugiu do irmão? — Royal pergunta, sua curiosidade evidente.
— Nada. Quando tento abordar esse assunto, ela simplesmente se cala e se recusa a responder. Talvez, com tortura, ela acabe falando.
— Você sabe que não vai torturar a garota, Max — ele responde, firme.
— Eu não, mas você podia… — começo, mas ele me corta.
— Não me envolva nas suas merdas — ele diz e solto o ar com força, irritado. — Não vou tocar na menina a menos que seja estritamente necessário e afete a família diretamente.
— Está afetando a minha vida. Ela se ofereceu par