Chiara percorre o apartamento, sentindo pela primeira vez no dia uma centelha de emoção. Apesar do custo e dos requisitos, algo dentro dela lhe diz que aquele poderia ser o lugar ideal para ela e seu filho, um espaço onde poderiam construir novas memórias e avançar rumo ao futuro.
Um lugar para ter uma família.
Consegue se ver ali e isso a agrada.
—É lindo —admite finalmente, olhando ao redor, imaginando a si mesma e ao filho vivendo ali, Daniele com seu computador, os três dividindo um novo espaço—. É mais do que eu tinha imaginado.
Enquanto contempla a decisão, Chiara sabe que escolher aquele apartamento não é apenas uma questão de encontrar um novo lugar onde morar; é um passo rumo à reafirmação de sua independência e um compromisso com seu próprio bem-estar e o de seu filho. Onde pretende fazer com que Daniele os acompanhe também, não importa quanto tempo isso leve.
Ela quer arrastá-lo com ela.
—Eu gosto —disse Chiara—. E quero ficar com ele. Então o senhor já sabe o que tem que f