Davide se pôs de pé e Dante fez o mesmo, os passos de seu irmão mais velho começaram a se dirigir ao lago onde uma família de patos parecia sair para passear.
—Querias tomar meu lugar, ficar com minha esposa.
—Essa não era a razão!
—Era essa! —insistiu Davide, mas seu irmão não lhe acreditava—. Te confabulaste com mamãe para me destruir, achavas que te veria diante de mim dizendo que tomarias meu lugar e que eu não faria nada? Uma coisa levou à outra e ambos sabemos como acabou.
—Olha-me, Davide—pediu Dante, mas seu irmão ignorou suas palavras—. Que me olhes! —ordenou de novo, fazendo com que Davide começasse a girar seu rosto com lentidão, até olhar seu irmão de novo—. Não me confabulei com mamãe. Fiz o que fiz, disse o que disse, porque estou apaixonado por Chiara. Nunca tentei tomar teu lugar, até que vi que essa era a saída para que Chiara fosse livre.
—Livre do quê? Se casou porque quis, ninguém a obrigou.
—Mas não se casou sabendo que seu esposo ia amar outra mulher. Ou pior, qu