Escondo meu cheiro e caminho furtivamente em direção ao quarto de Gael. O fato de não podermos fazer sexo não significa que não dormiremos juntos. Com o coração batendo muito rápido, dou leves batidinhas na porta, até que um sonolento Gael me abre.
De imediato, os nervos me atacam e a garganta seca. Ainda me parece irreal que ele seja meu parceiro e que tenha reconhecido que somos companheiros.
«Não consegue dormir?», indaga ele com tom divertido enquanto amarra o cabelo despenteado em um rabo de cavalo baixo.
Fico atordoada olhando os músculos que se desenham em sua camiseta sem manga, que se cola ao seu corpo como segunda pele. Gael é tão lindo que até em roupa de dormir parece sexy.
Entro com passos tímidos, visto que há muito tempo perdemos o costume de dormir juntos, então Gael fecha a porta e se posiciona à minha frente.
«Te acordei, amor?», acaricio a bochecha dele enquanto procuro o olhar dele que me deleita.
Ele esfrega o rosto na minha mão e de repente me pega pela cintura.