✔ 115. Não me enganei
✔ 115. Não me enganei:
Verena Zanardi narrando:
O meu sangue circula rápido pelo meu corpo, fico cega de raiva.
Eu não me enganei, Maria é mesmo uma cobra peçonhenta.
_ O que você está fazendo?
Ao ouvir a minha voz ela assustou-se.
_ Não estou fazendo nada, apenas colocando a roupa para lavar.
Cinica.
_ Não sabia que para colocar as roupas do meu marido para lavar precisava ficar as cheirando.
Quando entrei na lavandeira, Maria estava com uma das camisas do meu marido a cheirando, como a boa cadela que ela é.
_ Não precisa negar e muito menos dizer que estou vendo coisas, eu vi, não sou cega. Aliás há dias venho observando você, o modo como olha para o meu marido.
Enfatizei bem o "meu marido".
_ Você fica se fazendo de boa moça para ele, mas na realidade não passa de uma mulherzinha oferecida.
Não gosto de falar assim, mas era necessário, precisava colocar para fora a minha raiva.
A infeliz riu da minha cara.
_ Sabe, não sei o que um homem como Martín, viu em uma mulher como você, uma