Visão de Júlia
Já é sexta-feira novamente. Já em casa e pronta para dormir, ouço meu telefone tocar. Meu coração se agita na esperança de ser Erick. Vejo o número de Maya piscando na tela. Adoro conversar com minha amiga e atendo a ligação toda animada, tentando deixar o vazio em meu peito para lá.
- Alô!
- Oi amiga! – Ela grita em meu ouvido, fazendo com que eu afaste um pouco o telefone do ouvido.
- Acordei você?
- Não... na verdade estava pronta para ir para cama. - Sorrio do seu entusiasmo.
- Estou feliz porque amanhã mesmo vou te ver!
- O que? Como assim, amanhã?
- Estou chegando aí amanhã, por volta das 14 horas. Já comprei a passagem... só de ida. Eu pediria para você me pegar no aeroporto, mas como a mocinha não tem carro, eu pego um táxi. Acho que não tem erro, tenho seu endereço anotado.
- Espera aí, May, fala devagar. Por que está vindo para cá? E o seu trabalho?
- Você não quer que eu vá?
Suspiro. Minha amiga às vezes age como se fosse criança. Imagino ela do