85. O Preço da Submissão
O chão daquele lugar era gélido. Eu tentava ao máximo abraçar os meus próprios joelhos para me proteger do frio, mas eram tentativas em vão.
"Eles vão nos matar." Daiana sussurrou."
"Não pense dessa maneira. Vamos sair daqui vivos, os três." toquei em minha barriga com cuidado."
O homem de cabelos castanhos se aproximou, e nos encarou. Ele segurava uma garrafa de água, e ofereceu a mim e a Daiana.
Quando estendi a mão para pegar, ele deu uma risada maléfica, despejando a água sobre o chão.
"Se quiserem beber água, lambam o chão, humana."
Eu murmurei, tentando segurar as lágrimas que insistiam em querer cair.
Eu tentei não demonstrar minha fraqueza, tentei segurar as lágrimas que já ameaçavam cair.
O calor do ódio que sentia por aquele homem queimava mais do que qualquer dor física, mas a impotência era maior. Eu olhei para Daiana, vendo a expressão de pânico em seu rosto. Não podíamos sair daquele lugar, mas não íamos desistir.
Meu coração estava apertado, meu peito doía.
Eu não sa