125. A bruxa
Damon Thorn
Hart me encarava com os olhos que só ela tinha, questionadores. E eu sabia que ela não ia me deixar em paz até que eu contasse.
Elora.
Eu não falava dela há anos. Minhas memórias sobre ela foram forçadas a serem apagadas pelo meu subconsciente.
Apenas Victor sabia. E mesmo assim, só fragmentos. Mas agora, olhando para Hart segurando o nosso filho, eu sabia que não podia esconder mais nada.
“Você quer saber quem é ela,” falei, minha voz grave. “Então eu vou te contar.”
Hart me observava com atenção. O pequeno Gael dormia no berço ao lado, mas até o sono dele parecia inquieto.
"Se isso envolve o meu filho, eu preciso saber com quem e porque estamos lidando Damon."
Respirei fundo.
Parecia que a paz nessa porcaria nunca vinha. Quando derrubávamos um problema, outro aparecia em sequência.
“Minha mãe era uma mulher forte. Não só como loba, mas como guardiã do território. Ela acreditava na ligação espiritual com a terra. Nas lendas. Nos deuses antigos.”
Hart assentiu, mas não dis