Era um vestido tubinho curto de lantejoulas sem costas que mostrava tanta pele que eu poderia muito bem ter colocado minha toalha e chamado isso de roupa.
Nunca tinha usado nada tão revelador antes, e quando os olhos de Samuel me percorreram, com um franzir de testa se formando nos cantos de seus lábios, senti uma insegurança crescente se instalar em mim e limpei a garganta.
— Não ficou bom? — perguntei.
Minha voz saiu mais baixa do que eu gostaria, e os olhos de Samuel encontraram os meus. Um momento de silêncio tenso se passou antes que ele finalmente respondesse.
— Não consigo tirar os olhos de você. — Ele confessou. — Ver você neste vestido...
Ele balançou levemente a cabeça antes de continuar.
— Quero rasgá-lo e fazer o que quiser com você. Ao mesmo tempo, temo não conseguir me controlar para não machucar qualquer homem que olhar para você esta noite.
No silêncio que se seguiu, corei, virando o rosto para que Samuel não visse o efeito que suas palavras estavam tendo sobre mim.
Ele