As sobrancelhas dele se ergueram em confusão.
— Você está...?
Balancei a cabeça, interrompendo-o.
— Não. — Eu disse. — Não exatamente.
As palavras ficaram presas em minha garganta e, por um momento, minha visão se encheu de lágrimas diante de tudo que estava acontecendo e de como eu quase tinha cedido a ele agora mesmo.
Deusa, eu nunca tinha ficado tão desapontada comigo mesma antes.
Pela primeira vez na minha vida, considerei meu amor por Samuel uma possível maldição. Eu estava condenada a sempre estar em desvantagem quando se tratava dele?
Samuel começou a dizer algo, aproximando-se de mim novamente, mas desta vez recuei, estendendo as mãos à minha frente.
— Samuel, por favor. — Eu implorei. — Não faça isso. Não tente controlar esta situação ou me manipular.
Ele se encolheu com isso.
— Eu nunca faria isso com você.
— Talvez não intencionalmente. — Eu disse a ele, lutando para manter o contato visual enquanto engolia em seco. — Mas você está tão acostumado a liderar que acho que não p