Quando chegamos ao apartamento do Ryan, meu coração dispara descontrolado contra o peito. Seria a espera por esse momento? A excitação acumulada por essa noite que já começara cheia de surpresas e segredos? Não sei. Mas sei que o simples fato de estar aqui, sozinha com ele, já me faz arder.
Ele fecha a porta atrás de nós num clique suave que ecoa pelo cômodo elegante e espaçoso, mas o som que realmente me prende é o da sua respiração tranquila atrás de mim.
— Sente-se. Quer beber alguma coisa? — a voz dele soa rouca, cheia de segundas intenções.
— Gostaria muito — respondo num fio de voz, mas em vez de sentar, sou atraída até a enorme vidraça. A vista noturna da cidade cintila como um tapete de luzes. Por que será que tudo que o rodeia parece sempre tão único e irresistível?
Sinto quando ele se aproxima por trás — o calor da sua presença, o perfume inebriante que me dá um arrepio antes mesmo que ele me toque.
— É lindo, não é? — ele pergunta num sussurro tão baixo que parece uma caríc