Capítulo LXXXIV

O garçom leva embora o que restou e nos pergunta se estava bom. Que pergunta! Meu coração ainda bate mais forte com os sabores que dançam na minha boca. É claro que dou um grande sorriso para dizer que sim — um sorriso largo e sincero, que reflete todo o prazer que esse momento me dá.

Um outro garçom se aproxima silenciosamente e chega em nossa mesa com uma garrafa de vinho tinto. A luz suave do salão faz o vidro brilhar como uma jóia.

— Quem gostaria de degustar o vinho?

— Sim, eu gostaria — respondo, sem hesitar, quase rápido demais, o que me faz rir internamente. Sinto o olhar surpreso do Ryan sobre mim, e um calor gostoso se espalha pelo meu peito. Eu olho meio de lado para ele. Será que estou tocando no ego de machão dele? Isso me dá uma pontinha de satisfação.

Eu giro o líquido escuro em minha taça com movimentos delicados, hipnotizada pelos reflexos avermelhados que roçam o cristal. Observo a textura, a cor, captando cada detalhe como quem explora um pequeno tesouro. Depois, le
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