Voss chegou correndo, o ar ainda vibrando com o resíduo do Éter instável deixado por sua própria batalha.
O espaço se retorcia a cada passo, tentando se recompor, e o som das estruturas ao longe denunciava que o mundo ainda não sabia se devia permanecer em pé.
Entre os escombros e a fumaça dourada, ele a viu.
Yaskara estava caída. O tempo ao redor dela não fluía direito; os segundos se dilatavam e contraíam, como se ainda tentassem decidir em qual instante ela deveria existir.
Ajoelhou-se ao lado e tocou-lhe o rosto.
Os olhos azuis analisaram a cena com precisão quase cirúrgica.
Um sorriso breve surgiu, sem o costumeiro humor.
“Mãos geladas, lábios azulados… corpo drenado… já vi isso antes, exaustão pura.”
— Hm… — murmurou, quase para si mesmo. — …você apagou de novo, é?
Enquanto a avaliava começou a ligar os pontos.
— Deve ter abusado com todas aquelas bolhas temporais para restaurar as vítimas do incidente… e ainda teve que lidar com Pestis e Morrígna quando chegou aqui primeiro. De