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— VAMOS! — O bandido que me segurou pelos braços gritou batendo no teto do furgão e o carro começou a andar.

Meu Deus! São três? Três homens para me enterrar?

Por mais que eu pensasse, eu não conseguia entender o que estava acontecendo. Tudo parecia um sonho, como se o tempo tivesse parado.

Mas não podemos parar o tempo. Refleti limpando as lágrimas que caiam em meu rosto.

— Por que estão fazendo isso? — Perguntei e arregalei os olhos quando eles retiram a máscara.

Não, não! Exclamei em pensamento.

Sei o que isso significava. Eles pretendiam me matar, isso nunca esteve tão claro para mim como agora.

— Caladinha, princesa, ou começaremos a festa aqui mesmo. — O que parecia ser o chefe grunhiu se aproximando de mim. O bafo dele fedia a cigarro e cerveja.

Tudo que eu conseguia ver era a fisionomia deles. Os dois homens eram brancos, altos, havia algumas tatuagens nos rostos deles. Seus cabelos castanhos-claros eram curtos e eles tinham uma semelhança, como se fossem parentes.

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