— Não pretendo me demorar aqui. — Avisei a eles e sem esperar uma resposta, desci do carro.
Cheguei à sala de visitas acompanhado por um agente penitenciário mal-humorado, que não respondia a nenhuma de minhas perguntas. Mas, decidi ignorar a falta de educação dele, pois estava nítido que ele não queria conversa.
Caminhei a passos largos para a mesa que tive minha primeira conversa com o Maicon e sentei no mesmo lugar, enquanto o agente se afastou, voltando a se aproximar da porta em que entramos agora a pouco e lá mesmo ficou.
Suspirei escondendo a minha irritação, mas, no fundo, algo me deixava em alerta, tentando imaginar o que esse homem quer tanto falar comigo depois de quase dois meses após o julgamento.
Coisa boa não é! Reflito o vendo se aproximar da mesa.
Parecia um dejavu. O vê me fez pensar em Maicon, mas eu sabia que a realidade entre eles são totalmente diferentes. Enquanto Maicon estava sujo, magro e faminto, André parecia estar muito bem, seus cabelos molhados dei