Mundo de ficçãoIniciar sessãoA Noite das Revelações
O expediente parecia eterno naquele dia. Cada segundo diante da tela, cada telefonema, cada papel que passava pelas minhas mãos soava como uma barreira entre mim e o encontro que me esperava. Meu coração, ansioso, batia descompassado, e por mais que eu tentasse manter a calma, meus pensamentos voavam para longe.Quando o relógio marcou o fim do expediente, respirei fundo, ajeitei meu blazer rosa chá e segui para o estacionamento. Meu carro parecia ser movido não por gasolina, mas pelo turbilhão de sentimentos que me conduzia. A cada esquina, uma oração silenciosa escapava dos meus lábios:"Senhor, que meu coração suporte tanta felicidade."Cheguei à mansão dos Ferraro já ao cair da noite. As luzes iluminavam o jardim da entrada, um jardim que parecia me receber como se fosse meu também. Toquei a campainha, e meu pai mesmo abriu a porta. Seus olhos verdes brilhavam, e eu nunca tinha me sentido tão bem-vinda.— Minha






