CAPÍTULO 21

Eu me recusei a continuar chorando por aquele professor. Não, eu não iria me mostrar frágil diante dele, nem diante do espelho. Já bastava o estrago emocional que ele estava causando em mim, eu não podia ceder mais. Com os olhos ainda avermelhados e a respiração ofegante, fui para o chuveiro como quem tentava lavar não só o corpo, mas a alma. A água morna escorria pela minha pele e encontrava o calor que já nascia dentro de mim de novo. Eu senti a minha vagina lisa, sensível, pulsando, como se tudo o que ele havia feito ainda ecoasse ali.

Eu comecei a movimentar os meus dedos, com os olhos fechados, enquanto a água escorria pela minha pele, e pensei na voz, na respiração, em tudo que ele representava, e gozei novamente.

— Que ódio. Eu odeio esse professor por acabar com o meu juízo dessa forma.

Falei, ainda sentindo minha vagina pulsar.

Me vesti decidida a não deixar mais que ele jogasse comigo. Fui até a biblioteca pronta para ignorá-lo, para mostrar frieza, para ser racional. Mas ba
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