Quando eu percebi, tinha pegado no sono, eu não sei ao certo em que momento, mas o meu corpo cedeu.
O travesseiro abafou parte do caos que me consumia por dentro e, por duas horas, eu simplesmente apaguei, mas acordei do mesmo jeito que adormeci, com om a cabeça latejando, e a vontade que eu tive foi de arrancá-la fora.
A primeira coisa que fiz foi pegar o celular, o movimento foi automático, quase desesperado. Eu desbloqueei a tela e deslizei os dedos pelas notificações, e não havia nada, nenhuma ligação da Brenda, nenhuma mensagem sequer.
Suspirei, passando a mão pelo rosto, tentando dissipar aquela sensação amarga que começava a me corroer por dentro. Ela tinha recebido os papéis, tinha surtado por mensagem mais cedo, e depois ficou simplesmente em silêncio? Não era típico dela, algo não estava certo.
Eu me levantei imediatamente, como quem não queria mais perder tempo, e caminhei até o armário e peguei a primeira camisa que vi.
Enquanto abotoava, já tinha decidido, eu ia até o a