LOS ANGELES.

A tarde já caía sobre Los Angeles quando o celular de Adric vibrou sobre a mesa de vidro do seu escritório.

— Ele estava revisando contratos, mas sua mente insistia em retornar ao mesmo pensamento: —Ela desapareceu, sumiu e apagou o próprio rastro.

— Assim que viu o nome do detetive na tela, seu estômago se contraiu imediatamente.

— Atendeu no mesmo instante, — diga, por favor.

A voz do detetive foi firme, direta, sem rodeios — exatamente como Adric pagava para que fosse. — Tenho, senhor Morial. — Consegui rastrear sua esposa, Adric endireitou a postura como se tivesse levado um choque.

— Onde ela está? — A senhora… “Lara Velásquez” embarcou em um cruzeiro.

Um silêncio profundo se instalou, como se alguém tivesse puxado o ar do ambiente. — Lara… o quê? — a voz dele saiu baixa, rouca, estrangulada pela surpresa. — Como assim? A minha esposa não se chama Lara.

— Sim, senhor, por isso mesmo estou avisando.

— Ela n