Park me conduz por um corredor pelo qual eu ainda não tinha passado. As paredes são compostas de aquários com diversos peixes coloridos e exóticos. O tapete assume um tom azul claro e ao seu final, nos deparamos com um restaurante oriental, mais reservado, frequentado por menos gente, mais refinado em comparação aos outros restaurantes do navio.
Aqui é tudo rico, sofisticado. Não que o restante do navio não o seja, mas esta é uma área privativa, na qual apenas um público selecionado pode colocar os pés.
Percebendo minha admiração, Park comenta.
— Este é um dos restaurantes temáticos que não estão incluídos nos pacotes de viagem. São exclusivos, logo, paga-se bem mais caro por eles.
Fico atônita por um segundo. Um restaurante mais caro? E o Park? Ele é funcionário aqui. Vai sair do bolso dele. Ele percebe a minha aflição e me tranquiliza.
— Você é minha convidada.
Eu faço que não com a cabeça.
— E você é quem vai pagar, ora.
Ele agora pega a minha mão.
— Eu quero que você usufrua do me