Faltam 10 minutos para a apresentação e sinto em meu íntimo que o capitão Park fará uma aparição surpresa por lá. Nossos encontros, desde que nos conhecemos, não podem ser apenas uma coincidência. Tá rolando alguma coisa, eu posso sentir.
Ou será que estou tão carente e desesperada por atenção que estou imaginando coisas que não existem?
No deck principal vejo uma placa luminosa indicando a direção para o teatro. Sigo por um longo corredor iluminado e espelhado, com decoração que remete ao teatro clássico. Chego a uma fila com pessoas animadas tagarelando, ansiosas e curiosas.
Ao passar pelo portal que dá para o teatro, a iluminação cai bruscamente e sou recebida por um festival de luzes coloridas e sons os mais diversos e sou pega de surpresa por um belíssimo espaço amplo e sofisticado.
As cadeiras do teatro vão descendo até o palco lá embaixo e já há muitas pessoas acomodadas. Decido ficar aqui atrás, longe da aglomeração, com uma visão estratégica do palco e da plateia.
Me acomodo