– Deixe-me acompanhá-la até seus aposentos, Suprema. – Juliano aproximou-se de mim, balancei a cabeça concordando, o desânimo começava a vagar entre minhas feições, não queria que ninguém me visse assim.
Caminhamos por dentro dos corredores longos e mal iluminados do castelo, mas já não me importava, só queria um lugar para ficar sozinha.
– Aqui está, se precisar de mais alguma coisa, por favor, me avise. Farei o que for preciso para que fique bem hospedada. – Havia uma pitada de timidez em suas palavras.
– Está perfeito. – Na verdade, achei o quarto escuro e apertado, porém não queria discussão.
Ele deu um leve sorriso de satisfação.
Juliano ficou parado me encarando com feições indecifráveis no rosto, o olhei confusa.
– Gostaria de me dizer mais alguma coisa? – Perguntei.
– Aaah... na-nada... aahh... – Ele tossiu nervosamente. – Mandarei alguém chamá-la quando o almoço for servido.
– Não irão me servir no quarto? – Eu sabia que não, mas não queria olhar para ninguém e ficar m